quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novo Número da RBSE - Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 10, n. 30, dezembro de 2011

CONVITE!

Convidamos aos amigos visitarem o último número da RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 10, n. 30, de dezembro de 2011 - ISSN 1676-8965. A RBSE é uma revista eletrônica de acesso gratuito do GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções. A RBSE pode ser encontrada no seguinte endereço eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html.

Este número conta com a colaboração de: Thaís Gonçalves; Alexandre Almeida Barbalho; Lionês Araújo dos Santos; Maria Auxiliadora Maciel de Moraes; Sandra Mara Pereira dos Santos; Francisca Denise Silva do Nascimento; Reijane Pinheiro da Silva; Fernando Nunes Pestana; João Felipe Rammelt Sauerbronn; Fabiano José de Morais e Georg Simmel [com tradução de Mauro Guilherme Pinheiro Koury]

Cordialmente,

Mauro Koury

Editor

- - - - -

INVITATION!

We invite the friends to visit the last number of the RBSE - Brazilian Journal of Sociology of Emotion, v. 10, n. 30, December of 2011 - ISSN 1676-8965. The RBSE is an electronic journal of free access of the GREM - Group of Research in Anthropology and Sociology of Emotions. The RBSE can be found in the following electronic address: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html .

This issues has contributions of: Thaís Gonçalves; Alexandre Almeida Barbalho; Lionês Araújo dos Santos; Maria Auxiliadora Maciel de Moraes; Sandra Mara Pereira dos Santos; Francisca Denise Silva do Nascimento; Reijane Pinheiro da Silva; Fernando Nunes Pestana; João Felipe Rammelt Sauerbronn; Fabiano José de Morais e Georg Simmel [com translate of Mauro Guilherme Pinheiro Koury]

Cordially,

Mauro Koury

The Editor

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fotografia

O GREI acaba de receber o último número da FACOM Revista da Faculdade de Comunicação e Marketing da FAAP, SP, n. 23, 2011, ISSN 1676-8221.

Este número é um número especial totalmente dedicado à Fotografia, com textos de Mauricio Lissovsky, Cláudia Sanz, Georgia Quintas, Fernando de Tacca, Ronaldo Entler, Rubens Fernandes Jr e Uriel Orlow.

A equipe editorial da FACOM está de parabéns, pela beleza, pelo cuidado e excelência deste número especial!

*

domingo, 16 de outubro de 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO- CAMPUS IV
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CAMPUS I
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
CURSO DE MESTRADO
EDITAL DE SELEÇÃO 2012

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB, no uso de suas atribuições, torna pública a abertura de inscrições para o processo seletivo com vistas à admissão ao Curso de Mestrado em Antropologia.

1. DO OBJETIVO DO CURSO

O PPGA estabelece como objetivo a qualificação de pesquisadores para atuarem na promoção e transmissão do conhecimento antropológico em todos os âmbitos em que este conhecimento se fizer necessário, por meio de:
I - produção de pesquisas;
II - qualificação profissional em consultoria e assessoria;
III - qualificação para a docência acadêmica.

2. DO PÚBLICO-ALVO

2.1. Poderão candidatar-se a este processo de seleção:
a) Os portadores de diploma ou comprovante de conclusão de curso de nível superior, credenciado pelo MEC.
b) Fica assegurada a inscrição aos candidatos que estiverem concluindo seu curso de graduação, os quais deverão apresentar a titulação exigida por ocasião da primeira matrícula no PPGA.
c) Portadores de diplomas estrangeiros de graduação poderão se inscrever, desde que os mesmos estejam revalidados em prazo não superior a dez meses, a contar da data da primeira matrícula em disciplinas, sob pena de desligamento do aluno antes do próximo período letivo subseqüente a este prazo.

3. DAS LINHAS DE PESQUISA E NÚMERO DE VAGAS

3.1 O PPGA apresenta quatro linhas de pesquisa (anexo VI), que constituem os eixos de suas atividades acadêmico-científicas:
I – Imagem, Arte e Performance;
II – Corpo, Saúde, Gênero e Geração;
III – Território, Identidade e Meio-Ambiente;
IV – Políticas Sociais e do Cotidiano: Campo e Cidade.
3.2 Serão oferecidas até 20 vagas, a serem distribuídas proporcionalmente entre linhas de pesquisa, docentes e discentes, ficando a cargo do Colegiado do Programa a supervisão das vagas oferecidas e dos(as) respectivos orientadores (as).

4. DA INSCRIÇÃO

4.1. As inscrições ocorrerão entre os dias 21 outubro a 04 de novembro de 2011 e poderão ser efetuadas pessoalmente ou por procuração na Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Antropologia do Campus I, CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes,
Conjunto Humanístico, Bloco IV, Cidade Universitária, CEP 58052-900, João Pessoa – PB, Fone: 3216-7732, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:00 às 17:00.
4.2. As inscrições poderão ser efetuadas também por correio (via sedex), a última data para postagem de todos os documentos, devidamente autenticados, corresponderá ao último dia de inscrição previsto neste edital, enviar para:
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (Campus I) - CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Conjunto Humanístico, Bloco IV, Cidade Universitária, João Pessoa – PB. CEP 58052-900.
4.3. Documentos necessários para inscrição:
a) Diploma ou comprovante de conclusão de curso superior reconhecido pelo MEC (fotocópia autenticada), respeitando-se o disposto no item 2.1 deste edital (alunos concluintes devem apresentar declaração, emitida pela coordenação do curso, com previsão do término da graduação);
b) Histórico escolar de curso de graduação;
c) Cópia impressa do currículo Lattes (CNPq), acompanhado dos respectivos documentos comprobatórios, numerados e encadernados na ordem em que são listados (serão consideradas para avaliação as atividades realizadas nos últimos cinco (5) anos, em conformidade com os limites de pontuação definidos em cada item da Tabela para Avaliação do Currículo - ANEXO I);
d) Tabela para Avaliação do Currículo (ANEXO I) devidamente preenchida pelo candidato;
e) Plano de pesquisa em quatro vias impressas, o qual deve incluir os seguintes itens: i) título e indicação da linha de pesquisa; ii) introdução e justificativa; iii) objetivos; iv) revisão preliminar da literatura; v) metodologia; vi) cronograma; vii) referências bibliográficas (o projeto deve conter de 8 a 12 páginas em formato A4, fonte “Arial” ou “Times New Roman”, tamanho 12, espaçamento 1,5 entre linhas e margens de 2,5 cm);
f) Requerimento à Coordenação do PPGA, expondo os motivos da candidatura ao curso de Mestrado, mencionando o tempo disponível para os estudos bem como o conhecimento dos termos do Edital do Processo Seletivo e do Regulamento Interno do PPGA (ANEXO III);
g) Formulário de inscrição devidamente preenchido (ANEXO IV), acompanhado de duas fotos 3 x 4;
h) Fotocópia de documento oficial de identificação (RG ou equivalente);
i) Comprovante de pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 30,00 (trinta reais). O pagamento de taxa de inscrição deverá ser efetuado mediante Guia de Recolhimento da União – GRU, que pode ser acessada através do site www.tesouro.fazenda.gov.br, utilizando os seguintes dados para o seu preenchimento: UG/Gestão:153067/15231, Código de Recolhimento: nº 28832-2; Número de Referência:00001304247; Competência: mês e ano do recolhimento; Vencimento: data do pagamento até o último dia das inscrições previsto no item 4.1.
4.4. É possível solicitar isenção da taxa de inscrição nos termos do decreto N◦. 6593 de 02 de outubro de 2008, através de formulário próprio disponível em anexo (ANEXO II).
4.5. O candidato deverá se inscrever para concorrer à vaga em uma única linha de pesquisa.
4.6. Não haverá qualquer ressarcimento de despesas efetuadas pelos candidatos, nem devolução de taxas pagas pelo candidato caso a inscrição não seja homologada pela Comissão de Seleção.
4.7. Não serão homologadas as inscrições que não atenderem integralmente às exigências deste Edital.
4.8. Ao efetuar a inscrição, o candidato estará automaticamente concordando com as normas contidas e apresentadas no presente Edital.
4.9. É de inteira responsabilidade do candidato as informações e a documentação por ele fornecidas para a inscrição, as quais não poderão ser alteradas ou complementadas, em nenhuma hipótese ou a qualquer título.

5. DO EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

5.1. Para fins de pontuação e classificação no processo seletivo, os candidatos podem apresentar no momento da inscrição o exame de proficiência em língua francesa ou inglesa, que tenha sido realizado na UFPB ou em outras IFES. Serão aceitos também para fins de proficiência os exames TOEFL, TOEIC e IELTS na língua inglesa e o DALF ou DELF na língua francesa, todos com validade de três anos.
5.2. A prova de proficiência terá efeito classificatório no processo seletivo, com peso 10,0 (dez). Em caso de não apresentação do exame de proficiência, o(a) candidato(a) deverá apresentá-lo em prazo fixado pelo Colegiado, não superior a doze meses contados de sua matrícula no curso. Os candidatos que não apresentarem o exame de proficiência no momento da inscrição receberão nota 0,0 (zero) neste item.

6. DO PROCESSO DE SELEÇÃO E SUAS FASES

6.1. O processo de seleção será realizado em três fases (os candidatos devem apresentar-se portando documento oficial de identificação com foto atualizada):
a) Primeira fase – Prova escrita de conhecimentos na área de concentração do PPGA (prova eliminatória, com peso 50)
A prova escrita consistirá em dissertações redigidas a partir de questões elaboradas pela Comissão de Seleção com base em temas pertinentes à bibliografia indicada no ANEXO V. A prova será realizada sem consulta e sem identificação nominal do candidato, com duração de 4 horas. Os candidatos que chegarem após o início da prova estarão automaticamente desclassificados.
Os seguintes critérios serão considerados: clareza e correção da linguagem empregada; domínio no uso dos conceitos; coerência no desenvolvimento das idéias e adequação da resposta ao tema proposto. Serão eliminados os candidatos que obtiverem nota inferior a 7,0 na prova escrita. Apenas os candidatos aprovados na primeira fase do processo seletivo participarão da fase seguinte.
b) Segunda fase - avaliação de currículo Lattes (classificatória, com peso 10);
A comissão avaliará a trajetória acadêmica do candidato a partir dos documentos comprovatórios das atividades desenvolvidas nos últimos 5 anos, consideradas a partir do Currículo Lattes.
Os itens para a pontuação nesta fase do processo seletivo estão descritos na Tabela para Avaliação do Currículo (mestrado) (ANEXO I).
c) Terceira fase – Avaliação e defesa do plano de pesquisa de autoria do candidato (eliminatória, com peso 30).
Esta fase implica na leitura prévia do plano de pesquisa pela Comissão e na defesa oral do projeto pelo candidato. A defesa oral do plano pelo candidato, perante três professores do PPGA, tem por objetivo avaliar a capacidade de exposição e de articulação adequada dos termos usados no plano de pesquisa, cada professor poderá, quando julgar necessário, argüir o candidato no sentido de esclarecer aspectos relacionados ao plano de pesquisa apresentado.
Serão considerados os seguintes critérios: clareza, originalidade, relevância, coerência teórico-metodológica e vinculação aos temas trabalhados pelas linhas de pesquisa do programa. Serão eliminados os projetos que obtiverem nota inferior a 7,0.
6.2. O resultado do processo seletivo considerará, para efeitos de classificação dos candidatos, a média ponderada da pontuação obtida nas três fases do processo de seleção, contabilizando-se, além disso, a apresentação do exame de proficiência para fins de pontuação e classificação.
6.3. Todas as fases do processo seletivo serão realizadas no Campus I – João Pessoa:
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA
CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Conjunto Humanístico, Bloco IV, Cidade Universitária, João Pessoa – PB. CEP 58052-900.
6.4. A divulgação dos resultados será feita na secretaria do PPGA/CCAE (Campus I – João Pessoa e na página eletrônica do PPGA: www.cchla.ufpb.br/ppga.

7. CALENDÁRIO PERÍODO ETAPA

21 de outubro a 4 de novembro de 2011
13:00 – 17:00

INSCRIÇÕES
Na secretaria do PPGA – João Pessoa/Campus I
14 de novembro de 2011

HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES
23 de novembro de 2011
Horário: 08:30 – 12:30
Realização da prova escrita
28 de novembro de 2011
Resultado da prova escrita (eliminatória)
29 de novembro de 2011
Análise do curriculum (classificatória)
30 de novembro e 01 de dezembro de 2011
Avaliação e Defesa do Plano de Pesquisa
02 de dezembro de 2011
Resultado da avaliação do plano de pesquisa (eliminatória)
05 de dezembro de 2011

DIVULGAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS
05 a 09 de março 2012
Matrícula

8. DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1. Fica assegurado pedido de recurso para os resultados de cada uma das etapas da seleção. O mesmo deve estar devidamente fundamentado e feito dentro do prazo máximo de 24 horas após a divulgação do resultado de cada etapa do processo seletivo, sendo de competência do Colegiado do Programa a análise do pedido, devendo o candidato procurar a Secretaria do Programa imediatamente após as 24 horas suprareferidas para tomar conhecimento da decisão proferida. Fica assegurada, sob condição, a participação do candidato na etapa seguinte da seleção quando o recurso ainda não tiver sido avaliado.
8.2. Em caso de empate, a classificação dos candidatos será decidida com base na maior pontuação obtida na prova escrita (em caso de novo empate, a classificação será decidida com base na maior pontuação na avaliação do plano de pesquisa).
8.3. Após sessenta (60) dias da divulgação do resultado final do processo de seleção e por um prazo de até noventa (90) dias, os candidatos poderão receber, na Secretaria do Programa, os documentos apresentados por ocasião da inscrição. Os exemplares do projeto de pesquisa não serão devolvidos. Decorrido o prazo supramencionado a documentação dos candidatos será destruída.
8.4. No ato de confirmação de matrícula, os candidatos classificados deverão apresentar os originais da documentação anteriormente entregue, incluindo o Diploma de Graduação ou certidão de Colação de Grau, sob pena de perda do direito à vaga.
8.5. A Comissão de Seleção poderá efetuar alteração no calendário do processo de seleção, divulgando novas datas para realização das atividades previstas, na Secretaria e através da internet.
8.6. Os casos omissos no presente Edital serão resolvidos pela Comissão de Seleção.

Comissão de Seleção
Profªs Drªs Luciana Chianca, Lara Santos de Amorim e Ruth Henrique da Silva

João Pessoa, 11 de outubro de 2011

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA - UFPB
ANEXO I

TABELA PARA AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO
Atenção: Serão considerados os últimos cinco anos de atividade, conforme o item do 4.3 deste Edital.
A – TITULAÇÃO (peso 01): Peso Formação Documentos comprobatórios devem indicar período, local, instituição. Número do documento anexo ao Currículo Lattes Uso da comissão
2,5
Graduação em Ciências Sociais ou Antropologia (10 ptos.)
2,5
Graduação em outras áreas (8 ptos.)
2,5
Especialização em Ciências Sociais, Antropologia e áreas afins (10 ptos.)
2,5
Especialização em outras áreas (8 ptos.)
Total de pontos (parcial)
B– EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (peso 01): Peso Atividade Documentos comprobatórios devem indicar período, local, função, envolvimento, etc. Número do documento anexo ao Currículo Lattes Uso da comissão
02
Professor/a de ensino médio
(2 pontos por ano, máximo de 5 anos)
04
Professor/a de ensino superior em ciências sociais, sociologia, antropologia e áreas afins
(2 pontos por ano, máximo de 5 anos)
04
Profissional em antropologia ou áreas afins (técnico em pesquisa,
consultor etc.) (2 pontos por ano, máximo de 5 anos)
Total de pontos (parcial)
/100
C– ATIVIDADES DE PESQUISA (peso 03): Peso Atividade Documentos comprobatórios devem Indicar local, projeto, período, orientação, envolvimento, etc. Número do documento Anexo ao Currículo Lattes Uso da comissão
02
Estágio voluntário em pesquisa, mínimo 120 horas (máximo de um estágio, valendo
05 pontos)
03
Projeto de Iniciação Científica (PIBIC, PIVIC ou similar) (05 pontos por semestre
letivo, máximo de 04 semestres computados)
02
Bolsa de aperfeiçoamento (PET ou similar) (05 pontos por semestre letivo,
máximo de 04 semestres)
03
Participação em projeto de pesquisa aprovado por agências de fomento
(05 pontos por semestre letivo, máximo de 04 semestres)
Total de pontos (parcial)
/100
D– PRODUÇÃO ACADÊMICA (peso 03): Peso Trabalho produzido Documentos comprobatórios devem indicar periódico/evento, local, título, autores, número de páginas, etc. Número do documento anexo ao Currículo Lattes Uso da comissão
0,2
Apresentação de trabalhos/resumos em congressos de estudantes
(2 pontos por apresentação, com o máximo de 5 apresentações)
0,3
Apresentação de trabalhos/resumos em congressos profissionais locais/regionais (2 pontos por apresentação, com o máximo de 5 apresentações)
0,5
Apresentação de trabalhos/resumos em congressos profissionais nacionais
(2 pontos por apresentação, com o máximo de 5 apresentações)
0,5
Apresentação de trabalhos/resumos em congressos internacionais
(5 pontos por apresentação, com o máximo de 2 apresentações)
1,0
Publicação de trabalhos completos em anais de congresso nacional
(5 pontos por publicação, com o máximo de 2 publicações)
1,5
Publicação de trabalhos completos em anais de congresso
Internacional.
(5 pontos por publicação, com o máximo de 2 publicações)
0,5
Publicação em periódico não classificado no Qualis
(2 pontos por publicação, com o máximo de 5 publicações)
1,5
Publicação de capítulos de livros na área
(5 pontos por publicação, com o máximo de 2 publicações)
2,0
Publicação de livros na área
(5 pontos por publicação, com o máximo de 2 publicações)
1,0
Publicação em periódico a partir do Qualis B5
(5 pontos por publicação, com o máximo de 2 publicações)
1,0
Outras atividades pertinentes (prêmios científicos etc)
(5 pontos por atividade, com o máximo de 2 atividades)
Total de pontos (parcial)
/100
E - ATIVIDADES ACADÊMICAS E DE EXTENSÃO (peso 02): Peso Trabalho produzido Documentos comprobatórios devem indicar evento, curso, duração, etc. Número do documento anexo ao Currículo Lattes Uso da comissão
0,2
Participação em congressos e simpósios sem apresentação de
trabalho
(2 pontos por participação, com o máximo de 5 participações)
0,3
Minicurso (mínimo 12h), como aluno
(2 pontos por participação, com o máximo de 5 minicursos)
0,5
Participação em cursos com média duração (min. 40h)
(2 pontos por participação, com o máximo de 5 cursos)
1,0
Monitoria em eventos científicos e de extensão locais.
(2 pontos por monitoria, com o máximo de 5 participações)
1,0
Participação em atividades de campo (expedições científicas etc.)
(5 pontos por participação, com o máximo de 2 participações)
2,0
Participação em Bancas Examinadoras de conclusão de curso
(10 pontos por participação, com o máximo de 1 participação)
1,5
Comissão organizadora eventos científicos/extensão (Seminários,
congressos,etc.) (2 pontos por participação, com o máximo de
5 participações)
1,0
Participação em projeto registrado de extensão
(5 pontos por participação, com o máximo de 2 participações)
2,0
Monitoria de disciplina
(5 pontos por monitoria, com o máximo de 2 monitorias)
0,5
Outros (2 pontos por participação, com o máximo
de 5 participações)
Total de pontos (parcial)
/100
Pontual Geral
A
TITULAÇÃO
.........

B
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

C
ATIVIDADES DE PESQUISA

D
PRODUÇÃO ACADÊMICA

E
ATIVIDADES ACADÊMICAS E DE EXTENSÃO

TOTAL GERAL

ANEXO II

FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXA DE INSCRIÇÃO PARA O PROCESSO SELETIVO 2012

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES - UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO – UFPB
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA– PPGA
Nome do (a) Candidato (a):_______________________________________________________
Identidade: _________________________________ CPF: _________________________
Endereço atual: (rua/av.) ___________________________________________ nº ___________
Bairro: __________________ Cidade: ____________________ UF: _____ CEP: ___________
Fone para recado: ( ___ ) ____________________ E-mail:______________________________
Identifique-se numa das situações abaixo:
1 – Situação do (a) candidato (a):
( ) Solteiro(a), com ou sem renda própria, residindo com os pais;
( ) Solteiro(a), com renda própria, residindo sozinho(a);
( ) Casado(a) ou com companheiro(a) com filhos;
( ) Casado(a) ou com companheiro(a) sem filhos;
( ) Separado(a), residindo com os filhos;
( ) Separado(a) residindo sozinho(a);
( ) Outra. Especifique:___________________________________________________________
2 – Condições de moradia da família e/ou do(a) candidato(a):
( ) Casa ou apartamento próprio;
( ) Casa ou apartamento em aquisição;
( ) Casa ou apartamento alugado
( ) Casa ou apartamento cedido. Por quem?__________________________________________
( ) Divide aluguel com colegas. Valor pago:__________________________________________
( ) Pensionato. Mensalidade: _____________________________________________________
( ) Outra. Especifique: ___________________________________________________________
PARECER (uso exclusivo da Coordenação do PPGA)
( ) Deferido
( ) Indeferido
Motivo: _____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Data: ___/___/___
..........................................................................
Assinatura do parecerista

ATENÇÃO  Antes de preencher o Quadro abaixo, leia as instruções:
1. Candidato(a) com renda própria que reside sozinho  preencher o quadro somente com os seus dados;
2. Candidato(a) com ou sem renda própria que reside com os pais  preencher o quadro com os seus dados, dos pais e das pessoas que residem com os mesmos;
3. Candidato(a) sem renda própria que não reside com os pais, mas depende financeiramente dos mesmos  preencher o quadro com os seus dados, dos pais e das pessoas que residem com os mesmos;
4. Candidato(a) casado(a) ou com companheiro(a)  preencher o quadro com os seus dados, do esposo(a) ou companheiro(a) e das pessoas que residem com os mesmos ou ajudam financeiramente.

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES - UFPB
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA

Nome*
Parentesco
Idade
Escolaridade
Estado Civil
Ocupação Profissional
Local onde trabalha
Salário
Outros Rendimentos
* Somente o primeiro nome

DECLARO, que as informações prestadas neste documento são verdadeiras. Outrossim, informo que estou ciente de que, se comprovada a inveracidade das informações prestadas e documentos apresentados, fico sujeito às penalidades cabíveis em lei.
___/___/___ Assinatura do(a) Candidato(a):__________________________________________
Nome: _____________________________________________________
Documentação

ATENÇÃO: Esta folha deve ser entregue juntamente com a documentação.
1. Se assalariado:
(a) declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega no banco;
(b) informe de rendimento e retenção na fonte – IRPF
(c) contracheque ou Declaração do empregador.
2. Se comerciante:
(a) declaração do Pro Labore;
(b) declaração de Imposto de Renda – Pessoa Jurídica e Registro da Firma.
3. Se aposentado:
(a) comprovante mensal de Aposentadoria, Pensão ou outro benefício.
4. Se proprietário ou trabalhador rural:
(a) cadastro de imóvel rural atualizado (cadastro do INCRA – Ministério da Agricultura);
(b) declaração fornecida pelo trabalhador ou proprietário rural onde conste:
- utilização da terra; produção (o que produz); quantidade (o que produz);
- renda dos últimos 12 meses e referentes a quê; descrição dos bens.
5. Se trabalhador autônomo:
(a) declaração de próprio punho onde conste os rendimentos mensais médios, a descrição das atividades e dos bens;
(b) registro de autônomo no INSS (cartão de identificação e último recolhimento de contribuição).
6. Outros documentos:
(a) carteira profissional (folhas de identificação, contrato de trabalho e alteração salarial). Em caso de desemprego, apresentar também comprovante de seguro desemprego;
(b) em caso de estagiário ou bolsista, deverá apresentar o termo de compromisso e o recibo atualizado do pagamento;
(c) comprovante de outros rendimentos (aluguéis, transações financeiras, etc.)
(d) documento comprobatório de pensão alimentícia;
(e) trabalhador remunerado através de comissões, comprová-las com declaração do local, constando a média mensal recebida;
(f) contas de luz, água, Imposto Predial;
(g) recibo de aluguel e/ou recibo de prestação de moradia em aquisição;

OBSERVAÇÃO: O(a) candidato(a) deve apresentar cópia dos documentos solicitados, pois
Recebido em: ___/___/___
Nome do recebedor

ANEXO III

MODELO DE REQUERIMENTO

ILUSTRÍSSIMA COORDENADORA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA – UFPB,
eu, _______________________________________________, R.G. n _____________ ,
_________________________em____________________________________________
(licenciado/bacharel) (curso)
pela____________________________________________________________________,
(universidade onde cursou graduação)
venho mui respeitosamente, requerer a Vossa Senhoria minha inscrição no processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, pelos seguintes motivos:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________;
importante notar que tenho o seguinte tempo disponível (por semana) para os estudos:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________;
DECLARO QUE TIVE ACESSO AO EDITAL DO PROCESSO SELETIVO E QUE ESTOU CIENTE DE TODOS OS SEUS TERMOS E ANEXOS.
Área de Concentração: Antropologia Social
Linha de Pesquisa: ______________________________________________________.
João Pessoa, _____ de ______________ de 20___.
_________________________________
Assinatura
Endereço:
Rua ________________________________________________ nº __________
Bairro _____________________________________ Telefone ______________.
Cidade _____________________________________Estado ________________
CEP______________-_______ E-mail _________________________________

ANEXO IV

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CAMPUS I
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO – CAMPUS IV
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
Observação:
O formulário deve ser preenchido na íntegra, independentemente das informações do currículo Lattes.
1. DADOS PESSOAIS
NOME:
FILIAÇÃO:
DATA DE NASCIMENTO
LOCAL
NACIONALIDADE
PASSAPORTE:
RG/ RNE ÓRGÃO DATA DE EXPEDIÇÃO
C.P.F.
TITULO DE ELEITOR Nº
ZONA: UF:
DATA DE EXPEDIÇÃO
SERVIÇO MILITAR

ORGÃO: DATA DE EXPEDIÇÃO:
2. ENDEREÇO
RUA, AV., etc.
COMPLEMENTO
BAIRRO
CIDADE
ESTADO
CEP
CAIXA POSTAL
DDD/ TELEFONE
FAX
E-MAIL
( )
3. ESCOLARIDADE
GRADUAÇÃO EM
INSTITUIÇÃO
DATA DE CONCLUSÃO
4. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (dizer se atual ou passada, especificando datas)
ATIVIDADE
INSTITUIÇÃO (informar disciplinas lecionadas, se professor)
PERÍODO
ATIVIDADE
INSTITUIÇÃO (informar disciplinas lecionadas, se professor)
PERÍODO
5. LINHA DE PESQUISA A QUAL PRETENDE SE CANDIDATAR
LINHA DE PESQUISA
6. OPÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS OU FRANCÊS)
OPÇÃO DE LÍNGUA
LOCAL E DATA
ASSINATURA
, / /

ANEXO V

INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
BARTH, Fredrik. Etnicidade e o Conceito de Cultura. In: Antropolítica. Nº 19. 2º semestre 2005.
BIANCO, Bela Feldman-& LEITE, Miriam L. Moreira (orgs.) Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas, SP: Papirus, 1998.(Introdução, Parte I, Parte IV e V).
DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. São Paulo:Editora Perspectiva, 1976. (Introdução e capítulos 1, 2, 3, 4 e 6)
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer Perspectiva: São Paulo, 1993.
GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Os índios do descobrimento: tradição e turismo. (Introdução e Capítulo 1 - Globalização e o índio turístico). Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001.p 9-60.
HANNERZ, Ulf. 1997. “Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional”. Mana 3(1): 7-39.
MAGNANI, Jose Guilherme; TORRES, Lílian de Lucca.” Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole. In: Na metrópole. São Paulo: EDUSP / FAPESP, 1996.
MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacifico Ocidental São Paulo: Victor Civita, 1984.
TURNER, Victor. O Processo Ritua. Petrópolis:Vozes, 1974. (Introdução, Cap. I, III e IV)
ANEXO VI

LINHAS DE PESQUISA DO PPGA – UFPB

Linhas de Pesquisa:

I – Imagem, Arte e Performance
Esta linha busca produzir reflexões acadêmicas sobre o uso da imagem na pesquisa antropológica – do filme etnográfico a fotografias, hipermídias, cinema, exposições, etc. – e articulá-las a questões ligadas a manifestações artísticas e performáticas. Também dará suporte aos estudos de memória e de registro visual com foco no patrimônio cultural e imaterial.

II – Corpo, Saúde, Gênero e Geração
Nesta linha de pesquisa, destacam-se temas voltados para corporalidades, sexualidades, sofrimentos, diferenças de gênero e juventude, temas clássicos da antropologia, que merecem uma atualização e ampliação de pesquisas no Brasil e no Nordeste.

III – Território, Identidade e Meio-Ambiente

Busca elaborar pesquisas que dêem conta da diversidade dos grupos étnicos e populações ditas tradicionais, entre eles, índios, quilombolas, ciganos, pescadores e camponeses. Ao mesmo tempo, pretende dar conta das relações que essas populações estabelecem com os processos políticos, territoriais e religiosos contemporâneos e suas novas construções identitárias. A ênfase no território e no meio ambiente são inéditas nos programas de antropologia existentes na região nordeste e, certamente, irá contemplar uma demanda por capacitação nessas temáticas.

IV – Políticas Sociais e do Cotidiano: Campo e Cidade
Prioriza novos contornos que a relação campo e cidade tem ganhado na sociedade contemporânea, ampliando o debate para a construção de novas sociabilidades, políticas sociais e relações cotidianas que ultrapassam categorias e conceptualizações tradicionais e/ou modernas. Nesse sentido, torna-se necessária a produção de etnografias e modelos teóricos que problematizem as concepções a respeito de territórios étnicos, rurais e urbanos em contextos nos quais há uma superposição de processos políticos e culturais. A reflexão sobre políticas sociais e do cotidiano singulariza o PPGA/UFPB e dialoga especialmente com as demandas por antropólogos externas à academia, que precisam de maior aprofundamento e reflexão.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

III FESTIVAL DE FILMES ETNOGRÁFICOS DO RECIFE

Programação Geral

Dia 26 de Setembro
Abertura do Festival: Cinema da Fundação Joaquim Nabuco – Horário: 19:30
Mesa de Abertura: » Rúbia Campelo – FUNDAJ
» Solange Coutinho – PROEXT / UFPE
» Heidi Ariolo Consulado do USA em Recife
Homenagem ao Cineasta:
Homenagem a Linduarte Noronha
Renato Athias e Paulo Cunha
Mostra Competitiva: Cinema da Fundação 19h30
Dia 27 de Setembro
Curso:
Curso Introdução a Antropologia Visual
Mostra Paralela: A partir das 09 hs CFCH
Mostra Competitiva: Cinema da fundação19h30
Dia 28 de Setembro
Fórum: Fórum de Debates Sobre o Filme Etnográfico09h às 13h
Local:
Auditório de Filosofia – 15º andar – CFCH
Debatedores:
» Alexandre Figueiroa – UNICAP
» Laura Graham – U. Aiowa
» Claudio Pereira – UFBA
» Paride Bollettin – U. Perugia
» Renato Sztutman – USP
Moderadora: Lara Amorim – UFPB
Coordenação: Renato Athias
Mostra Paralela: A partir das 09 hs CFCH
Mostra Competitiva: Cinema da fundação19h30
Dia 29 de Setembro
Oficinas: A partir das 09 hs CFCH
Mostra Paralela: A partir das 09 hs CFCH
Mostra competitiva: Cinema da fundação19h30
Encerramento e entrega dos prêmios: Horário: 21h30

sábado, 27 de agosto de 2011

I Encontro Internacional sobre Vida Cotidiana, Conflito e Estrutura Social

O GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções /DCS/CCHLA/UFPB – Brasil e o CIES – Centro de Investigaciones y Estudios Sociológicos, CONICET, Argentina, promovem o:

I Encontro Internacional sobre Vida Cotidiana, Conflito e Estrutura Social

João Pessoa, PB, 12 e 13 de setembro de 2011

*

Comissão Organizadora GREM / CIES

Prof. Dr. Mauro Koury (GREM/UFPB, Brasil)

Prof. Dr. Rogério Medeiros (UFPB, Brasil)

Prof. Dr. Adrián Scribano (CIES, Argentina)

*

Apoio:

CCHLA/UFPB –

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Universidade Federal da Paraíba, Brasil

***

DIA 12/09/2011

08h – 09h30: Abertura

Local:Auditório 412 CCHLA

Coordenador: Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury (GREM /UFPB, Brasil)

Representante do CCHLA: Prof. Dr. Ariosvaldo da Silva Diniz (UFPB, Brasil)

Conferencista: Prof. Dr. Adrián Scribano (CIES, Argentina): “As Ciências Sociais na América Latina”

* Intervalo

10h – 12h: Mesa Redonda

Movimientos Sociais, Conflito e Estrutura Social

Local:Auditório 412 CCHLA

Coordenador: Prof. Dr. Rogério de Souza Medeiros (UFPB, Brasil)

Expositores:

Prof. Dr. Alfredo Falero (Universidad de la República, Uruguai): “Movimientos Sociales en América Latina y los procesos de transformación en el Sur Global

Prof. Dr. Remo Mutzenberg - (UFPE, Brasil): “Pluralismo identitário, movimentos sociais e redes articulatórias de ações coletivas.”

Prof. Dr. Flabian Nievas (UBA, Argentina): “Conflicto y violencia en América Latina, hoy”

* Intervalo

15h – 17h: Mesa Redonda

Sociabilidade, Subjetividade e Processos Sociais

Local:Auditório 412 CCHLA

Coordenador: Prof. Dr. Anderson Moebus Retondar (GREM/UFPB - Brasil)

Expositores:

Profa. Dra. María Eugenia Boito (CEA, CONICET/ UNC / UNVM, Argentina): “Experiencias de ciudad en contextos de creciente mercantilización y de mediatización cultural.”

Prof. Dr. Manuel Rivera (Universidad de Guatemala): “Los procesos de paz y la sociabilidad em Guatemala”

Prof. Dr. Sebastian Goinheix (Universidad de la República, Uruguay): “Políticas sociales y subjetividades en Uruguay

Prof. Dr. Pedro Robert (UFPel, Brasil): “O trabalho e as relações sociais de produção”

Prof. Dr. Gerardo Romo (Univ. del México, México): “Cuerpo y lucha libre em México”

* Intervalo

18h30 – 21h: Reunião Interna: CIES/GREM

Local: Sala de Reuniões do CCHLA

***

DIA 13/09/2011

08h – 09h30: Mesa Redonda

Emoções, Vida Cotidiana e Temporalidade

Local: Auditório 412 CCHLA

Coordenador: Profa. Dra. Marcela Zamboni (GREM/UFPB, Brasil)

Expositores:

Prof. Dr. Rogelio Luna Zamora (Universidad de Guadalajara, México): “La construcción social del miedo”

Profa. Dra. Maria Belen Spoz Dalmaso (CIES, Argentina): “Juventud y segregación urbana”

Profa. Dra. Liuba Cogan Kogan (Universidad del Pacífico, Perú): “Cuerpos e identidades en las Ciencias Sociales.”

Profa. Dra. Ana María Perez (Universidad Nacional del Nordeste, Argentina): “Practicas de participación y formación de sujetos: nuevas formas de sociabilidad y nuevas subjetividades.”

* Intervalo

10h – 12h: Mesa Redonda

Inovações Metodológicas

Local: Auditório 412 CCHLA

Coordenador: Profa. Dra. Simone Brito (GREM/UFPB, Brasil)

Expositores:

Prof. Dr. Nestor Cohen (UBA, Argentina): “Desafíos metodológicos en América Latina, Hoy”

Prof. Dr. Angélica De Sena (Universidad de Buenos Aires, Argentina): “Construcción y validación de indicadores de la economía social.”

Profa. Dra. Gabriela Gomez Rojas (UBA, Argentina): “Estructura social, mujeres y instrumentos metodológicos para su abordage”

Prof. Dr. Eladio Zacarias Ortez (Universidad de El Salvador, El Salvador): “La enseñanza de la metodología en Centro América”

* Intervalo

15h – 17h30: Reunião Interna do CIES/GREM

Local:Sala de Reuniões do CCHLA

18h: Encerramento

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aritgos de Mauro Koury sobre fotografia no scielo

Abaixo alguns links para os artigos de Mauro Koury sobre fotografia que estão no portal do Scielo Brasil.

  • KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Fotografia e interdito. Revista brasileira de Ciências Sociais , vol.19, n.54, pp. 129-141, 2004. ISSN 0102-6909.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Artigo sobre Fotografia e Luto

Família, Luto e Fotografia (1)

Mauro Guilherme Pinheiro Koury (2)

A fotografia como organizadora de códigos de conduta e de orientação, e como busca de controle dos espaços cotidianos de uma vida em família, é o que se pretende discutir neste ensaio. Tem por base uma única entrevista, realizada em 1998 na cidade de Aracaju, Sergipe. O entrevistado foi um senhor de oitenta e cinco anos de idade, na época da entrevista, que estava em trabalho de luto pela morte de sua esposa, com quem tinha vivido por mais de sessenta e cinco anos.
Apesar do objetivo central da entrevista ter sido o luto vivido pelo entrevistado, a fotografia e, principalmente, a reordenação da vida em comum através dela, permitiu ao mesmo elaborar para o entrevistador as formas pelas quais se processavam o seu trabalho e vivência do luto e da introjeção da morte de sua esposa. Através do movimento de cristalização proporcionado pelas fotografias, foi possível adentrar no ordenamento lógico e na organização específica desta criação, propostos e desenvolvidos pelo casal, sob o comando da mulher, que cobre todo o processo de vida comum, desde o casamento até a morte da esposa.
Repetidos atos através dos quais se permite construir pontes que levam a percepção dos detalhes mais significativos do processo vivido, que se quer reviver e manter.
Construções e perfeições erigidas e nomeadas, para o casal em si mesmo e do casal para os demais membros da família e do circulo social mais amplo, do que há de eterno na relação, segundo o entrevistado. Cristalizações que advogam e ao mesmo tempo evocam as trilhas percorridas e que fornecem o fundamento do casal, de sua história comum e, ao mesmo tempo, particular de cada um dos envolvidos.
A configuração específica expressa no sentido declarado de uma vida em comum, presentificada pelo entrevistado, e que o permite viver tranqüilo, por tê-la como apropriação em seu interior (dentro dele) e no exterior (na sala de fotografias). Local onde se encontram afixadas as fotografias codificadoras das verdades satisfeitas ou elegidas como memória da vida comum de um casamento de mais de meio século.
. O álbum afixado nas paredes da sala, iniciado por sua esposa e por ela acrescentado e corrigido durante toda a vida, e acompanhado pelo entrevistado como um coadjuvante, foi pontuado como ato final na afixação da última fotografia por ele, após as exéquias de sua esposa, e no auge do seu sofrimento pela perda recente.
Agora a sala, como que um templo, guarda as recordações e acende e acalenta a memória de sua vida com ela, do seu casamento, da construção da família, da chegada de filhos, de netos, de nascimentos, comemorações diversas e mortes. Vida em comum compactuada, mas construída enquanto álbum ou sala de fotografias, enquanto momentos a serem referenciados como significativos para a vida do casal, por e através dela, a esposa.
Agora palco do eterno, dos elementos distribuídos, ordenados, codificados, afixados nas paredes e internalizados dentro de si. Solidez da construção imaginada dos momentos que singularizaram a vida em comum e que cristalizaram possibilidades de encantamento que tornam possíveis as lembranças, não do real, mas da construção desejada e objetivada de uma realidade vivida em comum, enquanto perfeição, isto é, enquanto a vida do entrevistado com sua esposa e por ela.
Lugar de memória do conjunto da vida comum estabelecida a partir do casamento e condicionada na afixação do conjunto fotográfico, no dia a dia de sua construção como paredes-álbum e como tecelagem da vida da família em cotidiana elaboração. Lugar de inteireza e de busca de integridade de um sentido de vida comum, presente nos códigos da construção fotográfica e de sua disposição nas paredes da sala.
O olhar, ao revisitar as paisagens da memória além do registrado em cada foto e aquém do mostrado pelo conjunto do álbum disposto nas paredes da sala, revigora e reatualiza os códigos de sua elaboração e os sentidos atribuídos à codificação enquanto encantamento e solidez, enfim, enquanto cristalização.
A sala de fotografias tornou-se assim, após a morte da esposa, o canto preferido do entrevistado. O lugar onde flui e presentifica a memória de uma vida, enquanto necessidade de rememoração e apreensão do sentido comum que objetivou a sua vida com sua esposa e o fez pessoa na instituição familiar com ela e por ela construída.
Em busca de adentrar no universo do entrevistado, a entrevista teve início pelo encantamento do entrevistador do lugar onde se encontrava realizando a entrevista.
O lugar era uma sala grande, fechada por uma porta de vidro e madeira de quase igual extensão a um dos lados. Uma verdadeira preciosidade de fotografias pelas paredes, desde pequenas fotos três por quatro até ampliações de bom tamanho. Todas com molduras simples ou elaboradas e afixadas como se obedecessem a um critério qualquer que não o estilístico.
O álbum de fotografias disposto pelas paredes da sala, não apenas serviu de introdução à conversa, mas adentrou pelos meandros da construção simbólica da vida em comum do entrevistado com sua esposa, da construção da família, dos tempos familiares, dos sentidos de vida atribuídos pelo entrevistado, do seu sofrimento e processo de luto após a morte de sua mulher.
O entrevistado iniciou a sua narrativa introduzindo o entrevistador ao conjunto de fotografias dispostas na sala onde se realizava a entrevista.
De forma didática, o entrevistado começava a situar o entrevistador na lógica da construção em que se elaborou ao longo dos anos a sala de fotografias. A primeira fotografia presa na parede na verdade são duas, emolduradas em um mesmo caixilho. Um rapaz e uma moça, de aproximadamente dezoito anos, representando o futuro marido e a futura esposa, um pouco antes de se conhecerem e namorarem.
A segunda fotografia afixada pela esposa na parede são os noivos ladeados pelos pais de cada um. A terceira fotografia revela os noivos no altar, no momento final do enlace matrimonial. Uma série de dez fotografias ordenam momentos da lua de mel, o retorno a Aracaju, a casa onde iriam morar durante toda a vida, e o primeiro ano do casal.
A seguir, encontra-se afixada uma moldura de bom tamanho com seis fotografias que mostram o prolongamento da gravidez do seu primeiro filho. A partir de então, todas as demais fotografias afixadas nas paredes da sala retratam a chegada, o cotidiano e o crescimento dos filhos. Menos a última, presa à parede um pouco depois do falecimento da esposa do entrevistado, por ele. Uma fotografia colorida de uma senhora bem maquiada, bem vestida, com um olhar sonhador e como que perdido em algum ponto distante e ausente do recorte fotográfico, mas denotando segurança, confiança e amor na e pela vida. Esta fotografia fecha o álbum fotográfico disposto nas paredes da sala.
O primeiro conjunto fotográfico até as primeiras fotos com a chegada do primeiro filho e os dois primeiros anos de sua existência, foram aquelas que nunca foram retiradas de suas posições e distribuição originárias. A partir do nascimento do segundo filho, as fotografias são recolocadas e assumem novas posições e distribuição nas paredes, segundo o crescimento e desenvolvimento de cada filho.
"As fotos, vão do mais antigo ao mais novo ", informa o entrevistado ao entrevistador. Neste momento, busca estabelecer uma ordem temporal, uma cronologia, na distribuição espacial do conjunto da mostra fotográfica. Busca informar o olhar do entrevistador e as formas que deve nortear este olhar para a compreensão do resultado da disposição das fotos na sala de fotografias.
Do antigo ao mais novo, quer significar, deste modo, que a afixação de cada fotografia representou um momento específico na vida do casal. Deles em separado até o casamento e os diversos estágios de reprodução com o nascimento dos seis filhos que tiveram ao longo da vida em comum.
Do antigo, ou seja, das bases de formação que deu origem ao casal, ao mais novo, isto é, ao último filho gerado. Esta é a lógica que o olhar deve se submeter, se quiser compreender na observação do conjunto o projeto executado no cotidiano fazer-se do álbum-paredes, pela esposa, e pelo entrevistado, coadjuvante da constituição simbólica da mostra, e prisioneiro encantado dela.
Após submeter o olhar do entrevistador à totalidade do conjunto fotográfico e a seqüência coerente, regular e necessária do formato das disposições de cada foto nas paredes, enquanto organização de uma história de vida, o entrevistado passa a revelar uma segunda possibilidade de leitura.
Esta outra seqüência, a que o olhar observador deve se acostumar, está ligada a um ordenamento de histórias singulares, individuais, no interior da história geral do casal.
Esta nova viagem permite o olhar observante acompanhar o desenvolvimento de cada filho, do nascimento, das festinhas de aniversário, da formatura ao casamento, o nascimento dos filhos dos filhos, o desenvolvimento de cada neto, bem como, acontecimentos felizes, acontecimentos não de todo felizes e mortes, sempre relacionados a cada filho e a cada neto.
Os pais, passam a ser coadjuvantes nas fotos dispersas e afixadas pelas paredes. Os filhos e os netos ganham então a primazia da mostra.
A antropóloga Myriam Lins de Barros (1987), discute a família brasileira de classe média, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como foco os avós. No seu trabalho demonstra como a trajetória de vida de um casal vai mudando e conformando-se pouco a pouco a partir do momento da opção pela reprodução e chegada dos filhos e, posteriormente, com a chegada dos netos.
Afirma que estes novos momentos não aniquilam a vida individual de cada membro da relação conjugal, isto é, marido e mulher, mas são momentos de revisitação singular do compromisso de cada um com as novas fases da constituição da família, de referenciar-se através dos espaços abertos aos filhos e netos no processo do seu crescimento e autonomia.
O casal não fica prisioneiro de sua prole, por assim dizer, mas sua vida transmuda-se para novas formas de apreensão do real vivido familiar. As referências pessoais do eu e do nós passam a ser direcionados para uma subsunção a este nós ampliado, e os significados de realização também se ampliam e passam a estender-se para os projetos de realização dos filhos e netos.
Embora fonte de tensão e conflito, as relações entre pais e filhos são prenhes de significados de trocas sociais gratificantes. Para os pais, principalmente, cheias de cuidados e interesses pelos projetos de realização dos filhos, estas relações, muitas vezes, se transformam em sentido do núcleo familiar, tanto no sentido de perpetuação biológica e reprodução social, quanto no sentido de ascensão social. Ambos os aspectos revestidos no caráter de afetividade e de relações de troca afetivas.
Não é o propósito deste ensaio trabalhar com as questões de tensão e conflito, ou de produção de ajustamento e equilíbrio nas relações entre pais e filhos, nem mesmo discutir a questão da família moderna de classe média e alta no Brasil. A referência à questão é significativa, aqui, porém, para informar o papel dos filhos e seu crescimento na composição da memória de uma família nuclear, enquanto projeção dos pais e busca de retenção do que se quer guardar para a lembrança futura, do que se construiu.
No caso do álbum-paredes estudado e a sua composição, este elemento da memória que se quer reter, através da fotografia, é significativo. A história fotográfica dos pais torna-se secundária, a partir do momento do nascimento do primeiro filho, e na seqüência dos demais nascimentos. Este fato é assumido pelo entrevistado, que chama atenção do entrevistador para os primeiros registros da sala-álbum, e para o planejamento e caráter da organização geral da mostra.
Os pais, daí em diante, são fotografados secundando os filhos e, posteriormente, os netos. São os filhos e os netos que são mostrados, como que tornando palpável a evolução e os ganhos (algumas vezes também, as perdas) da construção familiar, dos laços de consolidação e perpetuação da família enquanto bem simbólico.
Miriam Moreira Leite (1993) e Myriam Lins de Barros (1989), em seus estudos sobre família e memória através dos álbuns de fotografias, revelam também este aspecto familiar de demonstração pública dos filhos, nas e pelas fotografias, sendo nelas secundado pelos pais. A cena fotográfica expõe a criança, conferindo-lhe um lugar de absoluta centralidade. Seja em cenas onde a criança permanece imóvel, posando, como na maioria das fotos dos filhos do casal em crescimento, seja nas fotos onde a criança é tomada em movimento, como nas fotografias mais recentes, envolvendo os netos.
Tanto no primeiro formato, quanto no segundo, as fotografias expostas revelam as crianças, sozinhas ou sendo secundadas, como fontes de apoio, enquanto bebês, por exemplo, ou como complemento ao cenário, pelos pais. Mesmo adultos, os filhos, nas fotos presas nas paredes da sala de fotografia, ganham primazia em relação às fotos dos pais. Parecem ser assim, os momentos galgados em cada estágio da vida pelos filhos que interessam eternizar.
A história familiar passa a ser a história dos filhos e seu desenvolvimento. Parecem apresentar o projeto familiar em se fazendo, como desejo realizado e alcançado, apesar de alguns deslizes (por exemplo, descasamentos e mortes), mas retomados e refeitos no interior de um ideário projetivo familiar, eternizado nas fotografias, do casal.
As fotografias presas nas paredes da sala, a partir do nascimento do primeiro filho, tornam-se, assim, na disposição projetiva da organizadora do álbum-sala, segundo as palavras do entrevistado: "uma cronologia pessoal, de cada membro".
Indica, a seguir, Na exposição didática do entrevistado para o entrevistador, um terceiro momento de visualização da gestão organizadora da mostra. Informa o entrevistado: "E se o senhor quiser enxergar verá que elas (as fotografias) mudaram de lugar com o passar dos anos ".
Esta era a forma de garantir a "cronologia pessoal" de cada filho e de cada neto. Esta lógica de continuidade cronológica por filho, na organização do álbum, faria, no decorrer do tempo, no momento em que uma nova fotografia fosse fixada, mudar o lugar das demais já dispostas, e pertencentes a outros filhos e netos. Com o passar dos dias, dos meses e dos anos, o álbum ganhava novo formato, mudando de lugar todo um conjunto de fotografias abaixo da ordem cronológica desejada, por filho, no acrescentar de uma nova foto à parede. Uma ordem, ou ordenamento, em constante atualização e revisão, como a vida familiar na sua extensão de cada filho e de cada passo dado por este, seja profissional, seja no casamento, seja nos diversos estágios de procriação de cada um deles. O mesmo se fazendo a cada neto, filho de cada um dos filhos.
Cada novo filho de um filho, bem como cada momento da evolução e conquistas sociais de cada neto, por filho, modificava a ordem disposta pelo conjunto da fotografia, na cronologia daquele filho, como uma sub-cronologia autônoma do desenvolvimento de cada neto.
Eterno recomeço na busca de aproximação da extensão e crescimento familiar conseguido ou dos passos conquistado pela família como um todo, a partir do núcleo familiar básico, que o casal deu origem. Recomeço que deixava suas marcas no movimento contínuo do deslocamento das fotos para a colocação de uma nova, dentro da ordem cronológica proposta pela realizadora do álbum, a mulher do entrevistado. Por uma opção do casal, por solicitação da esposa, segundo o entrevistado, "(as) paredes nunca foram pintadas, estão com as marcas de cada quadro, daqueles que ficaram por cima e daqueles que ultrapassaram ou não as marcas anteriores, ocupando o novo lugar".
A opção por não atualizarem a pintura da sala-álbum, de manterem as marcas do deslocamento continuado das fotos, por se só é significativo.
As marcas nas paredes do álbum-sala induzem o olhar para o movimento das fotos, mas também e, principalmente, para a estabilidade familiar e sua consolidação, que o movimento das fotos agenda e demonstram. As marcas nas paredes, assim, são como as marcas da maturidade de cada estágio galgado pela família, a partir do núcleo originário de sua criação.
São as marcas das marcas do processo de maturidade. Importantes, então, serem deixadas, na composição de um álbum-sala, porque registram o movimento de maturação que precisa ser vista e eternizada como um valor (KOURY, 1998), como um bem simbólico de representação da família, daquela família em particular. Porque revelam o fundamento da existência, consolidação e manutenção de laços, a serem passados de geração e geração, e serem visualizados por aqueles a quem se abre a porta da sala-álbum adentrando a intimidade publicitada da memória familiar desta família em questão.
A decisão do entrevistado pela conclusão do álbum-sala parece permiti-lo ocupar de novo o lugar de autonomia, após o luto de sua esposa, necessário para o prosseguir da vida. A opção pela foto escolhida da esposa que conclui a mostra recoloca à memória o papel da sua mulher na feitura do álbum e reforça, também, o encantamento que a sala de fotografias provoca no narrador.
É referindo-se à mostra que pode falar sobre a falta provocada pela morte de sua companheira, bem como na minoração desta ausência pela presença constante dela na e através da sala de fotografias. Ao responder uma questão sobre a solidão experimentada após o falecimento da esposa, o entrevistado afirma a falta da mulher mas nega a solidão. Nas suas palavras: " Todo esse movimento que a organização das fotos permite é o movimento de minha vida com ela".
Prossegue contando: "Ela, a vida dela, ainda me preenche. A foto sorridente e segura de si mostra o final feliz da realização de ter filhos perfeitos, sadios e que fizeram, no final das contas, a nossa vida". O toque sentimental sobre o objeto da saudade da vida em comum na presença de sua mulher, parece remontar os espaços de presentificação para uma nova reconfiguração de um tempo e de um espaço de construção, finalizada, mas de onde se é possível reviver os andaimes de sua edificação através da evocação não apenas de cada foto presente, mas também da elaboração da sala-álbum. Da manipulação constante dos retratos, das autonomias possíveis de cada foto e de cada coleção lá disposta, mas interdependentes do todo, da fundação e consolidação de uma experiência de vida comum e da formatação de um projeto familiar. Da fundamentação do encantamento do entrevistado e seu revigorar a cada novo movimento de rememoração.
A fotografia, e aqui em especial, o conjunto de fotografias da sala-álbum, parece servir bem para este papel. Lá estão presentes os esforços do casal, de construção de um projeto familiar e de um discurso moral que personifica sua edificação, formas de controle e efetivação e momentos de consolidação da vida em comum.
O conjunto fotográfico presente na sala de fotografias representa bem este papel moral. Discurso imagético tornado a realidade mesma vivida pelo casal. Presentificada, eternizada, e possível de ser evocada pela rememoração saudosa, de um olhar que busca evidências do passado e o sentido da vida vivida através da realidade transmitida pelas fotografias afixadas, como missão cumprida.
Uma espécie de roteiro sentimental surge, assim, e elabora novos discursos projetados no presente, consolidados como eternização, dispostos e afixados na sala de fotografias. O que prende o narrador, impulsionado pelo encantamento da sala-álbum, à realidade nela disposta, à crônica das imagens que a fotografia realizou.
Objetiva uma espécie de roteiro sentimental da vida em comum. Sala de fotografias que renova sempre, ao entrevistado, o sentido projetivo, de consolidação e de finalização cristalizados na mostra e que o permite viajar ao passado como e através da evocação fotográfica. Parecendo recuperar, também, através da saudade enquanto memória revelada, a sua vida em comum, como uma missão cumprida, a dois, e seus complementos: os filhos e netos. Na sala de fotografias, enfim, utilizando as palavras do narrador, ele revive e reatualiza suas emoções e sentimentos: "Olhando feliz para o mundo, o mundo dela que é o meu mundo também: o mundo dos filhos. Dos nossos filhos".
Notas
1 - Texto apresentado no GT Antropologia Visual no VII Encontro de Antropologia do Norte e Nordeste, Recife, 27 a 29 de novembro de 2001 e publicado no livro de Koury, Mauro intitulado 'Amor e dor: ensaios em antropologia simbólica'. Recife: Edições Bagaço, 2005 [este livro pode ser adquirido diretamente na Editora Bagaço.

2 - Doutor em Sociologia e Coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Imagem (GREI) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções (GREM) do Departamento em Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, da Universidade Federal da Paraíba.

Bibliografia
KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. (1998). "Relações Imaginárias: A Fotografia e o Real". In, Achutti, Luiz Eduardo R., 0rg.. Ensaios sobre o Fotográfico. Porto Alegre, Unidade Editorial, pp. 72 a 78.
LINS DE BARROS, Myriam. (1987). Autoridade & Afeto: Avós, Filhos e Netos na Família Brasileira. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
LINS DE BARROS, Myriam. (1989). "Memória e Família". Estudos Históricos, v. 2, nº 3, pp. 29 a 42.
MOREIRA LEITE, Miriam. (1993). "Retratos de Família: Leitura da Fotografia Histórica". São Paulo, Edusp.